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      | ESTUDO
        XV O
        DIA DE JEOVÁ |  
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        “O Dia de Jeová”, o
        “Dia de Vingança”, e “Dia da Ira”. — Um tempo de grande
        tribulação. — Sua causa. — O Testemunho da Bíblia concernente a esse
        tempo. — Demonstrações de que seu fogo, e o furacão, o mesmo que os
        abalos e o derretimento são simbólicos. — O testemunho de Davi. —
        O testemunho do Revelador. — A presente situação e o futuro
        prospecto desde o ponto de vista dos partidos opostos, o Capital e o
        Trabalho. — Um remédio que não será eficaz. — O levantamento do
        Véu e a difusão de luz precisamente em tempos oportunos. — Provas disto. —
        A condição dos Santos durante a Tribulação, e sua própria atitude
        neste respeito.  [353] |    
  
  
    
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            | “E se aqueles dias não
              fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos
              escolhidos serão abreviados aqueles dias.” Mateus
              24:22 |      Cristo será o de
        General de Jeová. 
 |     
        O
        “DIA DE JEOVÁ” é o título que se dá ao período no qual o Reino
        de Deus, debaixo de Cristo, gradualmente se “estabelecerá” na
        Terra, ao mesmo tempo que os reinos do mundo irão desaparecendo, e o
        poder e a influência de Satanás sobre os homens, se achará em
        processo de restrição. Em todas partes se descreve como um aziago dia
        repleto de tribulação e angústia em perplexidade sobre a humanidade.
             
        Seria
        de admirar o que uma revolução revestindo tais proporções e
        destinada a levar a cabo mudanças tão colossais, deixará de ocasionar
        sérios distúrbios. As pequenas revoluções hão causado em todo tempo
        transtornos, e esta, muito mais grande que qualquer outra será um tempo
        de tribulação qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele
        tempo; nem jamais haverá. — Daniel 12:1, AL; IBB; Mateus 24:21, 22,
        IBB.     
        Denomina-se
        o “Dia de Jeová” porquanto que apesar de achar-se presente como
        Representante de Jeová, Cristo investido de seu poder, com seu título
        real e ocupando o cargo de todos os assuntos durante este dia de tribulação
        e de angústia, mas que tudo será por dizê-lo assim, em sua qualidade
        de General de Jeová, trazendo em sujeição todas as coisas, em troca
        de estar desempenhando sua missão de Príncipe da Paz, abençoando a
        humanidade.     
        Entretanto,
        enquanto que as teorias falsas e sistemas falsos e imperfeitos se
        desmoronam, o estandarte do novo Rei se porá no alto, e finalmente este
        será reconhecido e aclamado por todos como Rei dos reis. Em harmonia
        com o anterior, os profetas apresentam a tarefa de estabelecer o
        domínio de Cristo, como obra de Jeová: 
          “te
          darei as
          nações por herança, e as extremidades da terra por possessão”. (Salmo
          2:8, IBB) “Mas
          nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino”. (Daniel
          2:44, SBB; IBB)     
        Daniel
        também refere como o Ancião de dias se assentou, e diante Dele
        trouxeram um como o Filho do homem, e foi-lhe dado domínio, e
        todos os domínios o servirão e lhe obedecerão. (Daniel 7:9, 13, 14,
        22, 27) Mais alêm de tudo isto temos o dito pelo apóstolo Paulo com
        referência que quando Cristo concluir o objetivo do seu reino, 
          “então
          também o próprio Filho se sujeitará àquele (o Pai) que TODAS AS
          COISAS LHE SUJEITOU:. — 1 Coríntios 15:28 |  
      | 
       Deus tem estabelecido
        certas leis, em harmonia com as quais Ele opera. |     
        Este
        período é qualificado como “o Dia da Vingança do nosso Deus” e
        “o Dia da sua Ira”. (Isaías 61:2; 63:1-4; Salmo 110:5) E entretanto,
        num sério erro se encontram os que apenas percebem a idéia de cólera,
        ou que supõem alguma perversidade da parte de Deus.
             
        O
        Criador tem estabelecido certas leis em harmonia com as quais se levam a
        efeito suas obras, e seja quem for que por uma ou outra razão entre em
        conflito com estas leis, colhe a penalidade ou a ira a qual sua própria
        conduta o faz credor. Com muitas poucas exceções, a humanidade tem
        rejeitado de contínuo as instruções dadas por Deus, e já como temos
        visto, Ele lhes tem permitido seguir seu próprio curso, consentindo em
        que, juntamente com seus preceitos, o rejeitam de seu coração. (Romanos
        1:28, IBB)     
        Por
        causa disto, Deus limitou seu cuidado especial para com Abraão e sua
        descendência, quais professavam sentir o desejo de seguir seu serviço
        e seus caminhos. A dureza de coração e a falta de sinceridade dos
        judeus para Deus, como nação, não somente redundou em que não
        receberam o Messias, mas também ao mesmo tempo e como lógica conseqüência
        os preparou e conduziu ao grande tempo de tribulação que pôs fim a
        sua existência nacional.
         |  
      |      
 
        O “tempo de tribulação”
        será a conseqüência natural da injustiça. |     
        A
        luz difundida no mundo durante a Idade Evangélica pela verdadeira
        Igreja de Cristo (a classe cujos nomes estão escritos nos céus), tem
        levantado aos olhos do mundo civilizado um testemunho da diferença que
        existe entre a retidão e a injustiça, entre o bem e o mal, fazendo
        saber que vem o tempo em que um será recompensado e o outro receberá
        seu castigo merecido. (João 16:8-11; Atos 24:25)
             Se
        houvessem os homens atendido as instruções do Senhor, o testemunho
        haveria tido uma vasta ascendência sobre eles, mas voluntariamente como
        sempre, hão aproveitado pouco dos conselhos que oferecem as Escrituras,
        e, como conseqüência dessa negligência, sobre eles virá a tribulação
        do Dia de Jeová.     
        Além
        disso essa tribulação pode qualificar-se como a “ira de Deus”,
        porque se existe lugar para ela é devido ao pouco caso que tem sido
        feito a seus conselhos, e vem como recompensa da injustiça. Vendo o
        assunto sob outro ponto de vista, percebemos entretanto que a tribulação
        que está vindo sobre o mundo é o resultado natural e legítimo do
        pecado, resultado que Deus previu, e do qual poderia ser livrado o mundo,
        se houvessem prestado atemção a seus conselhos.
         |  
      | O mundo tem descuidado os
        conselhos de Deus.   A “voz da avareza”
        — Se obte quanto se pode . . .  
 |     
        Enquanto
        para a Igreja, a mensagem de Deus tem sido: “Apresenteis os vossos
        corpos um sacrifício vivo” (Romanos 12:1, IBB); para o mundo sua
        mensagem é:
         
          “Guarda
          a tua língua do mal, e os teus lábios de falarem dolosamente.
          Aparta-te do mal, e faze o bem: busca a paz, e segue-a.” (Salmo
          34:13, 14, IBB)     
        Poucos
        têm sido os que têm prestado ouvidos a algum dos dois. Somente um
        pequeno rebanho se sacrificou; e quanto ao mundo, apesar de que hão
        posto no alto a norma: “a honestidade é a melhor tática”, no
        entanto a maioria se tem descuidado de pô-la em prática. Em troca têm
        escutado a voz da avareza, a qual aconselha que se obtenha quanto se
        pode de riquezas, honra e poder deste mundo, sem ter em conta a maneira,
        nem quem perde com a ganância.     
        Em
        uma palavra, a tribulação do Dia do Senhor não viria, nem poderia vir,
        se os princípios da lei de Deus fossem observados até um grau considerável.
        Essa lei, brevemente resumida, é: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o
        teu coração, e ao teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22:37-39)     Por
        causa de que a mente depravada ou carnal se opõe a esta lei de Deus e não
        se sujeita a ela, a tribulação há de vir como conseqüência natural,
        como a ceifa depois da semeadura.
         |  
      |   O coração egoísta e
        endurecido do homem chegará a ser um coração de carne. |     
        Longe
        de amar o próximo como a si mesmo, a mente depravada ou carnal sempre
        tem sido egoista e ávida, amiúde conducente até à violência e
        assassinato com o fim de apoderar-se das possessões alheias. Não
        importa a maneira em que se exercite o princípio egoísta, sempre é o
        mesmo, ainda quando em ocasiões se acha dominado ou governado pelas
        circunstâncias de nascimento, educação e meio ambiente.
             
        Em
        todas as idades ou eras do mundo esse princípio tem sido sempre o mesmo,
        e o será até que por meio da força exercida durante o regime
        de ferro debaixo do Messias, o amor substitue a violência e a insaciável
        cobiça, decidindo qual é o JUSTO e pondo-o em vigência; será
        o mesmo até que todos possam ter a oportunidade de familiarizar-se com
        os benefícios superiores do regime da justiça e do amor, em contraste
        com o da violência e do egoísmo; até que debaixo da influência da
        luz desprendendo-se da verdade e da justiça, o coração egoísta e
        endurecido do homem chegue de novo a ser semelhante ao qual tinha quando
        Deus o declarou “muito bom” — um coração de carne. — Ezequiel
        36:26. |  
      |     Como se trocou em egoismo
        o amor semelhante ao divino?     
 Ganhar o sustento veio a
        ser o primeiro desejo e empenho na vida. |     
        Olhando
        retrospectivamente podemos ver sem dificuldades a maneira em que a
        amante e bondadosa disposição humana, à imagem de Deus, se trocou em
        uma egoísta e endurecida. Tão pronto como o homem, por causa da sua
        desobediência, perdeu o favor divino e foi apartado de seu lugar edênico
        onde tinha abundantemente supridas todas as suas necessidades,
        confrontou as circunstâncias que tendiam a promover nele a dureza e o
        egoísmo.
             
        Quando
        sob a condenação nossos primeiros pais abandonaram o Éden e começaram
        a luta pela vida, tratando de prolongar sua existência até o extremo
        limite, espinhos e abrolhos, e um solo estéril em seguida saíram a seu
        encontro; de acordo com o dito de Jeová, sua luta contra estes produziu
        neles o cansaço e cobriu seu rosto de suor.      Gradualmente,
        por causa de pouco exercício delas, as qualidades mentais e morais começaram
        a diminuir, e em troca, as qualidades inferiores, constantemente
        exercitadas, adquiriram um raio maior.     
        Ganhar
        o sustento veio a ser o primeiro desejo e empenho na vida, e a qualidade
        de trabalho que custava se converteu em norma pela qual se computavam
        todos os demais interesses; desta maneira Mamom (vocabulário de origem
        semítica que personifica as riquezas), se constituiu em amo e senhor do
        homem. 
        
             
        É
        de admirar que a humanidade sob tais circunstâncias se tornara egoísta,
        cobiçosa e disposta a lançar mão do alheio, empenhando-se cada qual
        em alcançar maior número de coisas necessárias — em primeiro lugar,
        e logo, de honras e luxo que oferecem as riquezas ou o lucro? Satanás não
        fez outra coisa que aproveitar-se da tendência natural. |  
      | O véu da ignorância e
        da superstição está levantando-se agora.   As riquezas causam muitos
        males e algumas bênçãos. 
 |     
        
        Por
        causa de várias influências (entre elas, a ignorância, as antipatias
        de raça e o orgulho nacional), durante as idades passadas, em geral, as
        riquezas do mundo se encontravam nas mãos de uns poucos — a classe
        dominante — aos quais as massas têm rendido uma obediência escrava,
        como a seus representantes nacionais, sentindo-se orgulhosos de suas
        riquezas como se representativamente fossem suas.
             
        Entretanto,
        à medida que ia acercando-se o tempo que Jeová tem designado para abençoar
        o mundo por meio de uma restauração pelos mãos do Messias, fazendo
        uso das facilidades e invenções modernas, Deus començou a enrolar o véu
        da ignorância e da superstição; isto tem ocasionado um levantamento
        das massas e tem diminuído em grande maneira o poder dos governantes da
        Terra. Hoje a riqueza do mundo não se encontra por mais tempo nas mãos
        de reis, mas principalmente nas do povo.     
        Apesar
        de que as riquezas são a causa de muitos males, é verdade que também
        proporcionam algumas bênçãos, posto que com seus recursos estão em
        condições de obter melhor educação; mas isto os tem colocado
        intelectualmente sobre a classe mais pobre, pondo-os em condições de
        associar-se com a classe governante. A isto se deve a existência de uma
        aristocracia que apoiada pelo dinheiro e educação, prossegue em sua
        cobiçosa luta para obter tudo o possível, e para manter-se a todo o
        custo na vanguarda. |  
      | Enquanto o povo se
        aproveita das facilidades educacionais, principia a pensar por si
        mesmo.
 |     
        
        Mas
        à medida que o conhecimento se propaga e que o povo se aproveita das
        facilidades educacionais tão abundantes agora, as massas principiam a pensar
        por si mesmas; e já donos de um pouco de conhecimento (às vezes
        algo perigoso), o qual guia sua própria estimação e seu egoísmo, se
        figuram haver achado os meios e maneiras pelos quais os interesses e as
        circunstâncias de todos os homens, especialmente os próprios, podem
        ser protegidos e fomentados à custa da minoria em cujas mãos se
        encontram agora as riquezas.
             
        Muitos
        deles sem dúvida alguma crêem sinceramente que os interesses contraditórios
        entre os adoradores de Mamom (eles de um lado e por outro os
        capitalistas), podem fácil e satisfatoriamente conciliar-se. Sem dúvida
        um grande número pensa que se fossem ricos seriam muito benevolentes, e
        estariam prontos a amar os seus próximos como a si mesmos.     
        Mas
        é evidente que se enganam, porque muitos poucos em sua condição atual
        manifestam tal espírito, e quem não é fiel no uso de pouco das coisas
        deste mundo, não o será ao ter a seu cargo maiores riquezas. Os fatos
        provam o antedito, porque não passa desapercebido que entre a classe
        rica, os mais empedernidos e egoístas são os que repentinamente têm
        surgido de uma condição humilde na vida. |  
      |  Hospitais
    Bibliotecas
 |     
        
        Pelo
        contrário, ainda quando de nenhuma maneira devemos defender, mas sempre
        reprovar a cobiça e o egoísmo da parte de todas as classes, é próprio
        que nos demos conta de que as provisões que se hão feito para os
        enfermos, os inválidos e os pobres, como os vemos representados nos
        asilos de diferentes classes, os hospitais, as bibliotecas públicas, as
        escolas e várias outras instituições em benefício e para a
        comodidade das massas, antes do que os ricos, todavia se mantêm em sua
        maior parte com os impostos e os donativos dos ricos.
             
        Tais
        instituições pelo regular devem sua existência a certos membros benévolos
        e generosos dentre a classe endinheirada, e são coisas que as classes
        mais pobres, já por falta de tempo ou de interesse, e em alguns casos
        por carecer da necessária educação, não poderiam pôr em operação
        satisfatória. |  
      | Tem havido uma crescente
        oposição entre os ricos e o trabalho.   O Capital contra o
        Trabalho 
               O aumento da ciência e
        da liberdade redunda em descontentamento.   |     
        
        O
        dia de hoje, entretanto, é testemunha de uma crescente oposição entre
        o capital e o trabalho — um rancor em aumento, da parte da classe operária;
        e entre os ricos, um crescente sentimento de que nada, a não ser o braço
        forte da lei, conseguirá prestar proteção ao que eles crêem ser seus
        direitos.
             
        Por
        esta razão o capital busca mais e mais o apoio dos governantes. As
        massas de assalariados ao contrário, principiam a crer que as leis e os
        governos foram fraguados com o único objetivo de ajudar os capitalistas
        e de privar os pobres da liberdade, e pensando que seus interesses serão
        melhor servidos de tal maneira, tendem para o Comunismo e a Anarquia,
        sem dar conta que o pior de todos os governos, e os mais dispendiosos,
        é muito melhor de que nenhum.     
        Muitos
        textos das Escrituras claramente indicam que semelhante luta há de
        caracterizar o tempo de tribulação sob o qual desaparecerão os atuais
        sistemas civis, sociais e religiosos, e que por causa da imperfeição
        mental, moral e física do homem, os progressos da ciência e da
        liberdade redundarão nesta catástrofe.     
        Estes
        textos serão referidos na ocasião oportuna; por agora somente chamamos
        a atenção a uns poucos deles, fazendo presente ao leitor que em muitas
        profecias do Antigo Testamento, em que extensamente se trata do Egito,
        Babilônia e Israel, além de um cumprimento literal se indica outro que
        reveste maiores proporções.     Por
        exemplo: se além da verdadeira, não reconhecessemos uma Babilônia
        prototípica e simbólica, as predições de sua caída poderiam
        considerar-se em extremo estravagantes. O livro do Apocalipse contém
        predições  escritas muito tempo depois de achar-se em ruínas a Babilônia
        literal, e portanto, são só aplicáveis à simbólica; as palavras dos
        profetas aparentemente dirigidas de uma maneira direta à Babilônia
        literal, por causa de sua similitude para as do Apocalipse, deixam ver
        que num sentido especial são aplicáveis à Babilônia simbólica.      
        Em
        seu cumprimento mais extenso, nestas profecias Egito representa o mundo;
        Babilônia, a Igreja nominal que a si mesma se dá o nome de
        cristianismo, e como já temos dito, Israel com freqüência representa
        o mundo inteiro tal qual se encontrará em sua condição justificada,
        composto de seu glorioso Sacerdócio Real, seus santos levitas e o povo
        de crentes cheios do espírito de adoração, justificados por meio do
        sacrifício de expiação, e trazidos a uma condição de reconciliação
        com Deus.     
        Ao
        Israel estão prometidas as bênçãos; ao Egito as pragas; para a forte
        Babilônia, uma destruição completa, absoluta e eterna, assim como
        “uma pedra, qual uma grande mó, lançada no mar” (Apocalipse 18:21,
        AL; IBB), para nunca mais ser estabelecida, mas ao contrário, para ser
        considerada eternamente como uma coisa execrável. |  
      | 
          
            
              |   Egito = O mundo a receber
                as pragas
 |  Babilônia = As Igrejas
                Nominais a ser transtornadas e destruídas
 |  Israel = O Mundo
                justificado a receber bênçãos de reconciliação com Deus
 |  |  
      | 
   
          
            | “Eis que o salário que
              fraudulentamente retivestes aos trabalhadores que ceifaram os
              vossos campos clama, e os clamores dos ceifeiros têm chegado aos
              ouvidos do Senhor dos exércitos.” Tiago 5:4 |    |     
        
        Deste
        dia de tribulação e de angústia fala o apóstolo Tiago, e indica que
        será o resultado das diferenças entre o capital e o trabalho. Suas
        palavras são:
         
          “Eis
          agora, vóis ricos, chorai e pranteai, por causa das desgraças que
          vos sobrevirão. As vossas riquezas estão apodrecidas, [hão perdido
          seu valor], e as vossas vestes estão roídas pela traça.  “O
          vosso ouro e a vossa prata estão enferrujadas; e a sua ferrugem dará
          testemunho contra vós, e devorará as vossas carnes como fogo.
          Entesourastes para os últimos dias.  “Eis
          que o salário que fraudulentamente [por causa da vossa cobiça]
          retivestes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos clama, e os
          clamores dos ceifeiros têm chegado aos ouvidos do Senhor dos exércitos.”
          (Tiago 5:1-4, IBB)     
        Logo
        acrescenta que a classe que entra na tribulação estava acostumada ao
        luxo, em sua maior parte obtido à custa dos outros, entre os quais se
        contam alguns justos a quem, por não oferecer resistência alguma, lhes
        têm exprimido ainda sua própria vida.     
        Aos
        “irmãos” o Apóstolo insta para que pacientemente suportem sua
        sorte qualquer que esta seja, olhando para diante em espera da liberação
        por meio do Senhor. Esta condição de coisas pode já discernir-se em
        marcha precipitada, e, entre aqueles do mundo que já estão despertos, “os
        homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que
        sobrevirão ao mundo”.     
        Todos
        estão certos de que em nossos dias a tendência é para diminuir os salários,
        exceção feita daqueles lugares em que os preços se mantêm
        artificialmente, ou se faz subir por meio de união de trabalhadores,
        greves, etc.; isto visto, e tendo em conta o sentimento atual das massas,
        todos podem ver que é questão de tempo para que chegue o limite de
        tolerância, e o resultado não pode ser outro que revolucionário.
         |  
      | 
          
            | 
  1930 Fila para Pão em
              Nova York
 | 
  1931 4 Milhões
              Desempregados
 | 
  1933 Filas para Sopa
 |  |  
      |   
          
            | “A sua prata, lancá-la-ão
              pelas ruas, e o seu ouro será como imundícia; nem a sua prata
              nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor . .
              .” Ezequiel 7:19 |  |     
        Isto
        causará um alarme entre os capitalistas, os quais prontamente retirarão
        seu caudal dos negócios e das empresas fabris para amontoá-lo em
        caixas de ferro e outros sítios seguros, onde, com grande desgosto de
        seus donos, o verão consumir-se sufragando os gastos requeridos para
        resguardá-lo em estado improdutivo.
             A
        seu turno isto causará indubitavelmente a bancarrota, o pânico
        financeiro e a prostração mercantil, porque agora todo o negócio de
        alguma magnitude em sua maior parte se conduz a crédito.     
        O
        resultado natural disto será deixar sem ocupação alguma a milhares de
        pessoas que só contam com seu salário para atender a sua manutenção;
        desta maneira o mundo se encherá de desempregados, e de indivíduos
        cujas necessidades desafiarão toda lei.     Então
        acontecerá como está descrito pelo profeta (Ezequiel 7:10-19, IBB), não
        se alegre o comprador, e não se entristeça o vendedor; pois a ira está
        sobre toda a multidão deles e não haverá segurança de bens próprios.     
        Todas
        as mãos se enfraquecerão, se tornarão débeis e impotentes para
        desviar a angústia. A sua prata lançá-la-ão pelas ruas, e o seu ouro
        será como inmundícia; nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar
        no dia do furor do Senhor.
         |  
      |  Destruição de Jerusalém—70
        E. C. Um retrato de tribulação sobre o cristianismo
 |     
        Não
        deve esquecer-se que ainda quando os últimos quarenta anos de existência
        nacional de Israel foram um dia de tribulação e de angústia, um “dia
        de vingança” sobre esse povo, terminando com o derrocamento
        absoluto da nação, contudo, esse dia de indignação foi somente uma
        sombra ou tipo de uma mais extensiva e grande tribulação que há de
        vir sobre o cristianismo nominal. Isto se comprova com o fato de que a
        história desse povo durante seu tempo de favor, como o demonstraremos
        conclusivamente em outro estudo, foi típica da Idade Evangélica.
             
        Facilmente
        por meio do antedito, poderão todos aperceber-se do apropriado em que
        estas profecias concernentes ao dia do Senhor deveriam ser, e são
        dirigidas mais ou menos diretamente a Israel e a Jerusalém, ainda
        quando o contexto claramente revela que toda a humanidade está incluída
        em sua realização completa.
         |  
      | A tribulação envolve todas as classes.  Março 1917 Czar Nicolas II de Rússia abdica
  Novembro 1917 Revolução Bolchevista
 
 
 
  10 de novembro de 1989, Muralha de Berlin, símbolo da opressão
        comunista, se arranca
  25 de dezembro, 1989, Ditador Comunista Nicolae Ceausescu executado
 |     
        Consideremos
        outro testemunho profético (Sofonias 1:7-9, 14-18, IBB) 
          “o
          Senhor (Jehová, HG) tem preparado um sacrifício, e tem
          santificado os seus convidados. [Compare com Apocalipse 19:17.] E
          no dia do sacrifício do Senhor (Jeová) castigarei os oficiais,
          e os filhos do rei, e todos os que se vestem de trajes estrangeiros.
          Castigarei também naquele dia todos aqueles que saltam sobre o umbral
          [os saqueadores], que enchem de violência e de dolo a casa do
          seu senhor. ...     
        [isto
        demonstra que neste tempo de tribulação não somente haverá um
        desmoronamento de riquezas e poder, mas também que aqueles que ao mesmo
        tempo serão os instrumentos de ocasião, depois de haver servido os
        fins designados pela providência divina em demolir os sistemas
        presentes, serão também castigados pelo seu proceder igualmente
        injusto e iníquo, sempre e quando que o tempo de tribulação vindoura
        envolverá todas as classes e causará sobre todos os sofrimentos]. 
          “O
          grande dia do Senhor (dia de Jeová, HG) está perto; sim, está
          perto e se apressa muito; ei-la, amarga é a voz do dia do Senhor,
          clama ali o homem poderoso. “Aquele
          dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço
          e de assolação, dia de trevas e de escuridão [de incertezas e
          pressentimentos, o mesmo que de sofrimentos presentes], dia de
          nuvens [tribulações] e de densas trevas, dia de trombeta [a
          sétima trombeta simbólica soando durante este tempo de
          tribulação; e a que também se denomina com o nome de trombeta de
          Deus por achar-se em conexão com os acontecimentos deste dia
          do Senhor — dia de trombeta] e de alarido [grito de guerra],
          contra as cidades fortificadas, e contra as torres altas [ou seja
          denúncias clamorosas e antagônicas aos fortes e bem assegurados
          governos]. “E
          angustiarei os homens, e eles andarão como cegos [andando às
          apalpadas em incerteza, não sabendo que curso seguir], porque
          pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramará como o pó, e a
          sua carne como esterco. “Nem
          a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do
          Senhor [ainda quando anteriormente o dinheiro proporcionava folga e
          toda classe de luxos]; mas pelo FOGO do seu zelo será
          devorada toda a terra; porque certamente fará de todos os [ricos]
          moradores da terra uma destruição total e apressada.”     
        Esta
        destruição acabará com muitos ricos no sentido de que eles cessarão
        de ser ricos, ainda quando, sem dúvida alguma, também envolverá a
        perda de muitas vidas dentre todas as classes sociais.     
        Não
        trataremos de seguir aos profetas na descrição que desde vários
        pontos de vista, fazem da tribulação desse dia; no entanto, brevemente
        consideraremos um detalhe apresentado pelo profeta que acabamos de
        mencionar; tal detalhe é o FOGO de zelo de Jeová devorando toda
        a terra.       
        Ao
        mesmo fogo, etc., se refere novamente (Sofonias 3:8, 9, IBB) dizendo: |  
      | 
          
            | “Pois então darei lábios
              puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o
              sirvam com o mesmo espírito.” Sofonias 3:9 |  
 
 O fogo do zelo de Deus é simbólico, não um fogo literal.
 | 
          “Portanto
          esperai-me a mim, diz o Senhor (Jeová, HG), no dia em que eu
          me levantar para o despojo; porque o meu intento é ajuntar nações [os
          povos] e congregar os reinos, para sobre eles [os reinos] derramar
          a minha indignação, e todo o ardor da minha ira;”     
        [o
        ajuntamento dos povos de toda nacionalidade, em comum interesse de opor-se
        aos governos presentes, está aumentando, e o resultado será a união
        dos reinos [países] para a segurança comum, de maneira que a angústia
        será sobre todas as nações, e todas hão de cair], pois esta terra
        toda será consumida pelo fogo do meu zelo. 
          “Pois
          então, [depois de efetuar-se esta destruição dos reinos,
          depois da destruição da presente ordem social com o fogo de tribulação
          e de angústia] darei lábios puros aos povos, (uma lingua pura,
          HG) [a Palavra pura, sem estar contaminada com as tradições humanas],
          para que todos invoquem o nome do Senhor (Jeová, HG), e o
          sirvam com o mesmo espírito.”     
        Este
        fogo do zelo de Jeová é um símbolo, e um muito apropriado,
        representativo da intensidade da tribulação e da destruição que há
        de acontecer sobre toda a terra. Que não é um fogo literal, como
        alguns supõem, facilmente se deduz pelo fato de que quando terá
        passado o fogo, ainda subsistirão os povos e hão de ser abençoados.      
        Que
        não serão os santos os sobreviventes, como alguns poderiam insinuar,
        é também evidente, porque antes de servir o Senhor e invocá-lo com o
        mesmo espírito, esses terão que passar pelo tempo de tribulação e
        então receber “lábios puros”, visto que os santos já o invocam e
        estão convertidos.* |  
      |         Outros símbolos na Escritura | 
          
            
              
                | *Mencionamos isto com o propósito de desvirtuar o
                  argumento de alguns que se empenham em crer que o fogo é
                  literal e que a mesma terra é a que há de derreter-se. Para
                  harmonizar sua teoria, os tais pretendem que “os povos”
                  aqui mencinados são os santos, os quais depois que a terra
                  tenha se derretido e esfriado, voltarão a habitá-la e
                  edificarão casas, e as habitarão; plantarão vinhas, e comerão
                  os frutos delas, e gozarão por longo tempo das obras das suas
                  mãos.
                   Eles consideram a vida presente como uns poucos
                  anos de preparação e experiência para poder herdar a terra;
                  se esquecem que essa experiência seria totalmente perdida no
                  transcurso dos mil anos ou mais de experiências no ar,
                  teriam experiências novas e diferentes, enquanto que, de
                  acordo com sua doutrina, estariam esperando para que se
                  esfriasse a terra. Este é um grave erro ocasionado por uma
                  interpretação demasiado literal das figuras, parábolas,
                  simbolos e enigmas do nosso Senhor, dos apóstolos e dos
                  profetas. Seguindo o mesmo erro, estes sustentam que depois do
                  fogo não haverá mais montanhas nem mares, deixando de
                  perceber que tudo isto, o mesmo que o fogo, são somente
                  expressões simbólicas. |  |  
      |  Montanhas = Reinos
 | 
             Nas
        Escrituras, quando se usa a palavra terra de uma maneira simbólica,
        representa a sociedade; as montanhas representam os reinos; por céus
        se dá a entender os poderes de domínio espiritual ou religioso; os mares
        representam as turbulentas e descontentes massas da humanidade.
             
        
        Fogo indica a destruição de tudo aquilo que nele se
        arroje, seja logo joio, escória, terra (organização social) ou
        qualquer outra coisa.     Quando
        ao fogo simbólico se lhe agrega enxofre, a idéia de
        destruição se intensifica, porque não existre nada tão destruidor
        para toda forma de vida como o fumo de enxofre. |  
      | 
          
            | 
 Céus = Poderes Espirituais | 
 Terra = Sociedade | 
 Mares = Agitadas Massas de Povo | 
 Fogo = Destruição Enxofre = Destruição Mortal |  |  
      | A profecia simbólica de Pedro   
 |     
        Se
        mantemos presente os anteriores símbolos, ao examinar a simbólica
        profecia de Pedro (2 Pedro 3:6, 7, IBB), com respeito ao Dia de Ira, a
        encontramos de acordo com o testemunho dos profetas já mencionados.
        Suas palavras são:
         
          “pelas
          quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água; [nem os
          céus literais nem a terra literal foram os que deixaram de existir
          nesse então, senão a dispensação ou ordem de coisas existentes
          antes do dilúvio], mas os céus e a terra de agora, [a
          presente dispensação] pela mesma palavra [de autoridade
          divina] têm sido guardados para o fogo”.     
        O
        fato de que a água foi literal, faz alguns alegar aque o fogo deve ser
        também; não obstante tal coisa não se pode sacar em conseqüência.     O
        templo de Deus num tempo foi na realidade construído de pedras, e
        entretanto, isto não põe de lado o fato de que a Igreja, a qual compõe
        o verdadeiro templo, e que está edificando-se sobre uma estrutura
        espiritual, um templo santo, não se forma de materiais terrestres. A
        arca de Noé foi na realidade construída de madeira, mas era ao mesmo
        tempo típica de Cristo, junto com o poder nele depositado, por meio do
        qual reabastecerá o mundo e reorganizará a sociedade.
         |  
      | 
          
            | “Mundo de então” = Ordem social antes do Dilúvio | Templo de Deus = Igreja Verdadeira | Arca de Noé = Cristo | Céus e Terra Atuais = Ordem Social e Eclesiástica
              Atual |  
            | 
               | 
               | 
               | 
               |  |  
      | Os céus e a terra simbólicos passarão na grande tribulação.
 
          
            | “Nós, porém, segundo
              a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais
              habita a justiça.” 2 Pedro 3:13 |   “ . . . a terra permanece para sempre.” —
        Eclesiastes 1:4
  Apóstolo Pedro
  Apóstolo João
  Apóstolo Paulo
   Os símbolos do Profeta Malaquias 
 | 
          “Virá,
          pois, como ladrão o dia do Senhor [sem ser percebido], no qual
          os céus [os atuais poderes do ar, dos quais Satanás é o chefe
          ou príncipe] passarão com grande estrondo, e os elementos,
          ardendo, se dissolverão, e a terra [organização social], e
          as obras que nela há [orgulho, graduações, aristocracia,
          realeza], serão descobertas (se queimarão, AL). “Os
          céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão.
          Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus [os
          novos poderes espirituais — o reino de Cristo] e uma nova
          terra” [a sociedade terrestre organizada sobre novas bases,
          sobre as bases do amor e da justiça, em vez da força e da opressão].
          — 2 Pedro 3:10-13, IBB.    
        Deveria
        recordar-se que alguns apóstolos foram ao mesmo tempo profetas,
        especialmente Pedro, Paulo e João. Ainda quando como apóstolos eram
        mensageiros de Deus que em benefício da Igreja expunham as coisas ditas
        de antemão pelos outros profetas, também foram usados como tais para
        predizer as coisas vindouras, as quais, à medida que o tempo oportuno
        para seu cumprimento vai chegando, tornam-se em sustento (alimento) a
        tempo para a família da fé, e para cuja distribuição, ao chegar a
        ocasião oportuna, Deus levanta servos apropriados ou intérpretes. (Leia
        as palavras do Senhor sobre este acontecimento em Mateus 24:45, 46.)      
        Como
        profetas, os apóstolos sentiram ímpetos de escrever certas coisas que,
        não sendo o tempo oportuno para isso, a duras penas podiam
        apreciar, de igual maneira que sucedeu com os profetas do Antigo
        Testamento (1 Pedro 1:12, 13), ainda que, como com eles, as suas
        palavras foram guiadas e dirigidas até o grau de ter uma profundidade
        de sentido de que eles não se aperceberam ao usá-las.     
        Desta
        maneira, e sem lugar a dúvida, vemos como a Igreja é sempre alimentada
        e dirigida pelo mesmo Deus, seja quem for seu porta-voz ou canal
        empregado para efetuar a comunicação.    
        O
        entendimento disto, resulta em maior confiança e segurança na Palavra
        de Deus, apesar das imperfeições de alguns de seus porta-vozes.         O
        profeta Malaquias (4:1, IBB) falando sob o mesmo símbolo com respeito
        deste Dia do Senhor, disse: 
          “Pois
          eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos,
          e todos os que cometem impiedade, serão como o restolho; e o dia que
          está para vir os abrasará, ... de sorte que não lhes deixará nem
          raiz nem ramo.”     
        O
        orgulho e toda outra causa da qual poderia novamente brotar a soberba e
        a opressão, serão totalmente consumidos por meio do grande tempo de
        tribulação e de angústia no dia do Senhor, e por meio de subseqüente
        disciplina aplicada durante a Idade Milenária, das quais a última está
        descrita no Apocalipse 20:9.
         |  
      | A soberba e a opressão
        serão totalmente consumidas. |     
        Mas
        ainda quando o orgulho (em todas suas formas pecaminosas e detestáveis)
        será por completo extirpado e destruídos todos os orgulhosos e os que
        obram a iniqüidade, isto não dá por assentado que não se pode
        abrigar esperança de reforma por parte de membros de tal classe.    
        Não;
        graças a Deus, enquanto estará ardendo este fogo de justa
        indignação, o Juiz concederá uma oportunidade para arrebatar
        alguns deles (Judas 23), e somente os que rejeitarem a ajuda,
        perecerão juntamente com seu orgulho, por haver feito parte de seu caráter
        e recusam a reforma, negando-se a corrigir o seu procedimento.
         |  
      |     
 |     
        O
        mesmo profeta apresenta outra descrição deste dia (Malaquias 3:1-3,
        IBB), em que novamente, sob a figura de fogo, nos mostra como os filhos
        de Deus serão purificados, abençoados e acercados a Ele, depois de
        destruir neles a escória do erro. Suas palavras são como segue:
         
          “e
          o anjo (Mensageiro) do pacto, a quem vós desejais; eis que ele
          vem, diz o Senhor dos exércitos. Mas quem suportará o dia da sua
          vinda? e quem subsistirá [passará a prova], quando ele
          aparecer?  “Pois
          ele será como o fogo de fundidor ... assentar-se-á como fundidor e
          purificador de prata; e purificará os filhos de Levi [típicos
          dos crentes, dos quais, os mais proeminentes são os que formam o
          Sacerdócio Real], e os refinará como ouro e como prata, até que
          tragam ao Senhor (Jeová, HG) ofertas em justiça.” |  
      | Fogo simbólico destruirá
        completamente a todos os erros.     Ouro, Prata e Pedras
        preciosas simbolizam Verdade Divina e Caráter Correspondente.    
  
  
  
  
  
  
 |     
        Paulo
        se refere ao mesmo fogo e a este processo refinador que há de ocorrer
        entre os crentes no dia do Senhor (1 Coríntios 3:12-15, IBB), de tal
        maneira que não dá lugar à menor dúvida com respeito à destruição
        de todos os erros por meio do fogo simbólico, efetuando assim a
        purificação da fé.
             Depois
        de indicar que apenas se refere aos que hão edificado sua fé sobre o
        único fundamento reconhecido, a obra terminada, disse: 
          “E,
          se alguém sobre este fundamento levante um edifício [caráter]
          de ouro, prata, pedras preciosas, [verdades divinas e un caráter
          correspondente, ou] madeira, feno, palha [tradições errôneas
          e um caráter correspondente inseguro], a obra de cada um se
          manifestará; pois AQUELE DIA a demonstrará, porque será revelada no
          FOGO; e o fogo provará qual seja a obra de cada um [2 Pedro
          1:5-11].”     
        Com
        certeza que ainda a pessoa mais cheia de idéias preconcebidas estará
        pronta a admitir que o fogo para provar uma obra espiritual não pode
        ser literal; o fogo é um símbolo muito apropriado para indicar a
        destruição total das coisas aqui representadas por madeira, feno e
        palha. Tal fogo será impotente para destruir a fé e o desenvolvimento
        do caráter edificados com o ouro, a prata e as pedras preciosas da
        verdade divina, e que como fundamento têm a rocha do sacrifício
        redentor oferecido por Cristo.     
        O Apóstolo
        indica isto dizendo: 
          “Se
          permanecer a obra que alguém sobre ele [sobre Cristo] edificou,
          esse receberá galardão [seu galardão será em proporção
          à fidelidade em edificar e fazer uso da verdade para o
          desenvolvimento de um caráter verdadeiro — revestindo-se de toda a
          armadura de Deus]. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele
          prejuízo [prejuízo de perder a recompensa por causa da
          infidelidade]; mas o tal será salvo, todavia como que pelo fogo.” Todos
        os que edificam sobre a rocha fundamental do resgate ofertado por Cristo,
        podem sentir-se seguros, porque jamais será confundido o que confia em
        sua justiça e méritos, aceitando-os como o manto que cobre suas
        imperfeições.     Aqueles
        que depois de chegarem a um conhecimento claro e completo de suas obras,
        e apesar de tudo, cientemente o rejeitem, estarão expostos a
        sofrer a segunda morte. — Hebreus 6:4-8; 10:26-31.
         |  
      | Uma tempestade simboliza a tribulação do Dia do Senhor.  
   
 |     
        A
        tribulação e a angústia do dia do Senhor se descreve simbolicamente,
        ainda de outra maneira. Em Hebreus 12:26-29, IBB, o Apóstolo mostra que
        a inauguração do Pacto da Lei no Sinai tipificou a do Novo Pacto, com
        o mundo, nos alvores da Idade Milenária ou reino de Cristo.
             Disse
        que em tipo a voz de Deus abalou [fez tremer] a terra literal; mas agora
        tem ele prometido, dizendo: 
          “Ainda
          uma vez [para concluir] hei de abalar não só a terra, mas
          também o céu.”  Respeito
          a isto o Apóstolo dá a seguinte explicação:  “Ora,
          esta palavra — Ainda uma vez — significa a remoção das coisas
          abaláveis, como coisas criadas [falsas, postiças, não
          verdadeiras], para que permaneçam as coisas inabaláveis [somente
          as verdadeiras, as justas, as legítimas].  “Pelo
          que, recebendo nós um reino que não pode ser abalado, retenhamos a
          graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e
          temor, pois [como está escrito] o nosso Deus é fogo
          consumidor.”     
        Vemos
        desta maneira como o apóstolo faz uso de um furacão simbólico para
        representar a tribulação e angústia deste dia do Senhor, a qual ele e
        outros profetas, em diferentes partes a mencionam sob o símbolo de fogo.
        Os mesmos acontecimentos a que se faz referência nesta parte são os
        descritos sob o símbolo do fogo, indicando assim a completa varredura
        do refúgio de toda teoria falsa, tanto entre os crentes como entre os
        do mundo; o desvanecimento das idéias errôneas com respeito à Palavra,
        ao plano, e caráter de Deus, e a demolição dos erros tocantes aos
        afazeres sociais e civis do mundo.     
        A
        remoção destas maquinações perecedoras, as que o homem tem aceitado
        devido a seus próprios desejos depravados e por causa das astúcias de
        Satanás, o astuto inimigo da justiça, será uma coisa beneficiosa para
        todos, ainda quando ao serem removidas não deixarão de ocasionar sérios
        transtornos a todos os que se achem de alguma maneira identificados com
        elas.     Será
        um fogo em extremo ardente, um impetuoso vendaval, uma noite tenebrosa
        de angústia indizível, mas assim e com tudo, será o precursor dos
        gloriosos resplendores desse Reino de Justiça que não pode ser abalado,
        desse dia Milenário em que o Sol da Justiça brilhará em resplendor e
        poder, e curando a um agonizante, mas já redimido mundo. — Compare
        Malaquias 4:2, IBB e Mateus 13:43.
         |  
      |   Uma noite escuro de tribulação precederá o glorioso resplendor do reino de justiça.   O Salmista Davi vivamente
        describe esse Dia de Tribulação. 
          
            | “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem
              presente na angústia.
  Therefore
              will not we fear, though the earth be removed, and though the
              mountains be carried into the midst of the sea;
 
   “Pelo que não
              temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se
              projetem para o meio dos mares;Though
              the waters thereof roar and be troubled,
 
  Ainda que as águas rujam
              e espumem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.” Salmo
              46:1-3
 |  |     
        Davi,
        o profeta, por meio de cujos Salmos Deus alegrou-se em predizer tantas
        coisas concernentes ao nosso Senhor no seu primeiro advento, dá também
        algumas descrições vívidas deste dia de tribulação, por meio do
        qual será introduzido seu reino cheio de glória; ele em suas descrições,
        usa estes vários símbolos — fogo, furacão e trevas —
        alternadamente e de modo trocável.
             Por
        exemplo, no Salmo 50:3, IBB, disse: 
          “O
          nosso Deus vem, e não guarda silêncio; diante dele há um fogo
          devorador, e grande tormenta ao seu redor.” No
          Salmo 97:2-6, IBB: “Nuvens e escuridão estão ao redor dele;
          justiça e eqüidade são a base do seu trono. Adiante dele vai um
          fogo que abrasa os seus inimigos em redor.  “Os
          seus relâmpagos alumiam o mundo; a terra os vê e treme. Os montes,
          como cera, se derretem na presença do Senhor, na presença do Senhor
          de toda a terra.  “Os
          [novos] céus [então] anunciam a sua justiça, e todos os
          povos vêem a sua glória.” No
          Salmo 46:6, IBB: “Bramam nações, reinos se abalam: ele levanta
          a sua voz, e a terra se derrete.” Novamente
          (Salmo 110:2-6, IBB) “Domina no meio dos teus inimigos. ... O
          Senhor, à tua direita, quebrantará reis no dia da sua ira. Julgará
          entre as nações; enchê-las-á de cadáveres; quebrantará os cabeças
          [governantes] por toda a terra.” Também
          no Salmo 46:1-5, IBB; “Deus é o nosso refúgio ... Pelo
          que não temeremos, ainda que a terra [a sociedade] se
          mude, e ainda que os montes [os reinos] se projetem para o meio
          dos mares [atirados com violência pelas massas turbulentas]; ainda
          que as águas [quando estão enfurecidas] rujam e espumem,
          ainda que os montes se abalem pela sua braveza. ... Deus a ajudará
          [a Noiva, o fiél ‘pequeno rebanho’,] desde o raiar da alva.”     
        No
        mesmo Salmo versículos 6-10, IBB, se refere a mesma história sob
        outros símbolos: 
          “Bramam
          nações, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a terra [sociedade]
          se derrete. O Senhor (Jeová, HG) dos exércitos está conosco;
          o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.     Logo
        completando o tempo de tribulação como já passado, acrescenta: 
          “Vinde,
          contemplai as obras do Senhor, as desolações que tem feito na terra.
          ... Aquietai-vos [desisti do vosso proceder anterior, ó povo] e
          sabei [vinde ao conhecimento] que eu sou Deus; sou exaltado
          entre as nações, sou exaltado na terra.”     
        “A
        nova terra” ou a nova ordem social e arranjo da sociedade, exaltará
        a Deus e sua lei, como superior controlando tudo.
         |  
      | 
          
            | O
              Livro da Apocalipse é uma profecia simbólica. |  
            |  Espada Afiada da Sua Boca
 |  
            |  Reis da Terra Fazem Guerra
 |  
            |  Besta lançada
              viva no lago de fogo
 |  |     
        Outro
        testemunho corroborando o fato de que o dia do Senhor sera um grande dia
        de tribulação destrutivo de toda forma do mal [entretanto, não
        um tempo de fogo literal consumindo a terra, encontra-se na última
        profecia simbólica da Bíblia.
             Referindo-se
        ao tempo em que o Senhor se inverterá de seu grande poder para reinar,
        o furacão e fogo estão assim descritos: 
          “Iraram-se,
          na verdade, as nações; então veio a tua ira”. (Apocalipse
          11:17, 18, IBB)  E
          mais adiante: “Da sua boca saía uma espada afiada, para ferir
          com ela as nações; ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é
          o que pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus Todo-Poderoso.  “...
          E vi a besta [simbólica], e os reis da terra, e os seus exércitos
          reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo, e
          ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta.  “...
          Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.”
          — Apocalipse 19:15, 19, 20, IBB. |  
      | A variedade de símbolos nos ajuda apreciar os vários aspectos do Dia do
        Senhor.
 |     
        Não
        podemos deter-nos aqui para examinar os símbolos “besta”,
        “falso profeta”, “imagem”, “lago de fogo”, “cavalo”, etc.,
        isto o faremos em um volume subseqüente.
             Agora,
        apenas queremos que todos se apercebam de como a grande BATALHA simbólica,
        e a vindima das uvas da vinha da terra aqui descritas como as últimas
        cenas da era presente e a inauguração da Idade Milenária (Apocalipse
        20:1-3), não são outros símbolos que se utilizam para descrever o
        mesmo acontecimento, o grande tempo de tribulação simbolicamente
        qualificado de fogo, furacão, terremoto, etc.     
        Em
        relação com as figuras usadas no Apocalipse, a batalha e o lagar,
        seria bom consultar e notar a surpreendente harmonia de Joel 2:9-16, e
        de Isaías 13:1-11, ao descrever os mesmos fatos por meio de figuras
        semelhantes. A variedade de figuras simbólicas que se usam, nos ajuda a
        apreciar de uma maneira mais cabal, todos os lineamentos do grande e
        gloriosos dia do Senhor.
         |  
      | O orgulho de um lado — Ignorância e fanatismo do outro 
   | A
        Situação Atual (1886)     
        Deixamos
        de lado as afirmações proféticas preditas com respeito a esse dia,
        para agora examinar mais particularmente o aspecto atual dos afazeres no
        mundo, como o contemplamos agora já em vias de preparação para o
        conflito aque vertiginosamente se aproxima, e que ao alcançar sua terrível
        culminação, terá precisamente que ser breve, pois de outra maneira a
        raça seria exterminada.     
        Já
        podem discernir-se os dois bandos rivais que hão de tomar parte na luta.
        De um lado se encontra a arrogância, o orgulho, e a riqueza; do outro,
        uma pobreza geral, a ignorância e o fanatismo; e acrescentando a isto,
        a profunda convicção de haver sido alvo da injustiça. Ambos
        impulsados por coisas egoístas, estão já (1886) organizando suas forças
        em todas partes do mundo civilizado.     
        Com
        nossos olhos ungidos pela verdade, aonde queira dirigimos a mirada,
        observamos que o mar rugente e as ondas furiosas fustigam já as
        montanhas, como demonstram as ameaças e os atentados dos anarquistas e
        descontentes cujo número constantemente aumenta.     Podemos
        ver também que a fricção entre as facções ou elementos da
        sociedade se aproxima rapidamente ao ponto descrito pelos profetas,
        quando a terra (sociedade) estará consumindo-se no fogo, e estarão os
        elementos em processo de combustão e dissolução por causa do calor
        grande por ambas partes.
         |  
      | 
 As duas facções
        antagonistas — a riqueza e a pobreza Os ricos julgam ter um direito
        do fruto de seus esforços. |     
        Naturalmente
        é difícil para o povo, por hipótese: não importa seja qual for o
        lado da controversia em que pode encontrar-se, se lhe faz difícil ver
        as coisas sob um ponto de vista contrário a seus próprios interesses,
        seus costumes e sua educação.
             Os
        ricos têm muito arraigada a crença de que possuem o direito a algo
        mais do que sua parte correspondente e proporcionada dos bens deste
        mundo que sua parte correspondente e proporcionada dos bens deste mundo;
        para comprar por preço mais reduzido, tanto o trabalho de outros como
        seus próprios confortos, e por último, o direito do fruto de seus
        esforços, e ao uso de sua inteligência para transar os negócios de
        tal maneira que lhes produza ganâncias e aumente o seu já acumulado
        capital, sem importar-lhes nada quem, por força de circunstâncias se
        ache compelido a passar por esta vida, desprovido dos confortos que
        oferece, ou sofrer privações dos bens necessários.     A
        seguinte é a maneira como raciocinam alguns ricos: É uma coisa inevitável;
        a lei da oferta e da procura tem que governar; sempre têm existido
        ricos e pobres no mundo, e se um dia de manhã forem proporcionalmente
        distribuídas as riquezas, antes de chegar a noite, alguns, por falta de
        previsão ou como conseqüências de seu esbanjamento, seriam pobres,
        enquanto que outros mais cuidadosos e prudentes seriam ricos. Ademais, e
        não sem razão deduzem: É de esperar-se que homens de maior capacidade
        intelectual organizem vastas empresas, empreguem milhares de gente e
        afrontem o risco de sofrer grandes perdas, a menos que abriguem a
        esperança de obter certas ganâncias e vantagens?
         |  
      | O artesão e o
        operário
   Todos devem ser úteis a outros.   Tanto o trabalho como o
        capital têm beneficiado da ciência e invenções aumentadas.   |     
        Por
        outro lado dirão os trabalhadores:    
        Vemos
        que apesar de gozar a classe operária vantagens que não gozou em
        tempos anteriores, e apesar de receber melhores salários, podendo
        procurar assim maiores comodidades, contudo a classe operária goza de
        tudo isto por direito, do qual por longo tempo tinha sido privada até
        certo ponto; hoje justamente deriva a parte que lhe corresponde das
        vantagens, das invenções, dos descobrimentos e dos progressos da ciência
        em nossos dias.     
        Reconhecemos
        que o trabalho é honrável, e que, acompanhado com bom senso, educação,
        honradez de caráter e princípios retos, é tão honrável e tem tantos
        direitos como qualquer profissão. Ao contrário, em nosso conceito, a
        ociosidade é um descrédito e um opróbrio para todo o homem, não
        importa seu talento nem sua posição social.     
        Para
        que uma pessoa mereça o apreço e respeito dos demais, deve ser-lhes útil
        de alguma maneira. Ainda quando nós nos apercebemos da nossa atual
        condição melhorada e adiantada, tanto socialmente como
        intelectualmente e financeiramente, também nós nos damos conta de que
        é mais o resultado das circunstâncias do que de esforços feitos de
        nossa parte ou dos que nos empregam.     
        Vemos
        que a nossa melhorada condição, e a de todos os demais homens, é a
        conseqüência do grande aumento da inteligência, de invenções, e de
        outros avanços que se hão efetuado especialmente nos últimos cinqüenta
        anos.     
        Tão
        rapidamente vieram estas coisas, que pelo fluxo desta onda. tanto o
        trabalho como o capital foram levantados e situados num nível muito
        mais elevado; se tivéssemos a certeza de que esta onda continuaria avançando
        e beneficiando a todos, nós nos senteríamos satisfeitos; mas estamos
        intranqüilos por dar-nos conta de que tal não é o caso, porque vemos
        como já começa o refluxo, e que ainda quando dita onda levantou a
        muitos até a riqueza, e se encontram firmes e seguros na ribeira da
        comodidade, luxo e opulência, contudo as massas não se acham portanto
        estáveis nem seguras, mas ao contrário, expostas a ser arrebatadas a
        uma condição mais triste que a ocupada anteriormente.
        
             
        Portanto,
        nós nos sentimos dispostos a pegar qualquer coisa que venha à mão com
        o objetivo de estabelecer sobre um fundamento sólido, e antes que seja
        demasiado tarde, esta condição presente junto com um correspondente
        avanço no futuro. |  
      |     A organização do trabalho   
 |     
        
        Apresentando
        o assunto em outra forma (dizem os artífices e a classe operária),
        discernimos que ainda quando a humanidade em geral há participado em
        grande maneira das bênçãos do dia, no entanto, os que por razão de
        maior talento nos negócios, por haver herdado, ou por meio de fraude e
        falta de honestidade, se hão feito possuidores de milhares ou milhões
        de dólares, não apenas têm sobre os demais esta vantagem, mas
        também ajudados pelas invenções mecânicas, etc., se encontram sem
        condições de prosseguir o aumento de suas riquezas em proporções a
        que decrescem os salários da classe operária.
             
        Prevemos
        que por não tomar medidas preventivas da parte das crescentes filas da
        classe operária contra o poder sempre em aumento dos monopólios,
        combinados com as máquinas que diminuem o trabalho manual, seremos
        tragados totalmente e a sangue frio pela inexorável lei da oferta e da
        procura. Contra este desastre em perspectiva, mas não contra as condições
        atuais, é que nós nos estamos organizando e buscamos medidas
        protetoras.     
        Devido
        ao aumento natural e à imigração, incessantemente se aumenta o nosso
        número, e cada dia se acha um novo método de diminuir o emprego do
        trabalho manual, substituindo-o pelo das máquinas. Como conseqüência,
        cada dia é maior o número dos que buscam emprego, e em troca, a oferta
        de seus serviços decresce.    
        Se
        for deixado seguir seu curso para a lei da oferta e da procura, a classe
        operária seria muito em breve colocada no ponto da escala em que se
        encontrava a cem anos atrás, deixando todas as vantagems dos nossos
        dias nas mãos do capital. Isto é o que tratamos de impedir. |  
      | Uma invenção
        tem seguido outra muito rapidamente. |     
        Por
        longo tempo há sido discernido que a menos de ser restringidas por meio
        de leis sábias e eqüitativas, estas bênçãos multíplices se
        tornariam em um positivo prejuízo; no entanto, a rapidez com que
        uma invenção tem seguido a outra, e a lógica e crescente demanda de mãos
        para prover este maquinismo poupador do trabalho, têm sido tão grandes
        que tem o resultado final, e em troca o mundo tem tido um tempo de
        progresso, e tem sido testemunha de uma inflação de valores, salários,
        capital, créditos (dívidas) e idéias, do que já gradualmente começa
        a sentir-se a reação. |  
      | Oferta excede a procura. As máquinas têm posto a um
        homem em condições de efetuar tanto como muitos têm feito em tempos
        anteriores.
 |     
        
        Nos
        últimos anos foram manufaturadas imensas quantidades de ferramentas e
        utensílios agrícolas de todas descrições, os que põem a um homem em
        condições de fazer o trabalho de cinco em tempos passados.
             Isto
        tem sido um dobrado efeito: em primeiro lugar, são cultivados três
        tantos mais de acres de terra, o que proporciona ocupação para três
        pessoas das cinco, as outras duas ficam sem fazer nada e passam a
        competir por outro trabalho; em segundo lugar, os três que seguem na
        tarefa com o uso do maquinismo produzem uma colheita tão grande como a
        que tiveram produzido quinze sem ela.     
        Estas
        mesmas mudanças e outras maiores se efetuam em vários departamentos e
        por meio do mesmo poder ativo; por exemplo, na indústria de aço. Tal
        indústria tem alcançado tão imensas proporções que o número de
        empregados se tem aumentado em grande maneira, apesar do fato de que as
        máquinas têm posto a um homem em condições de fazer uma quantidade
        de trabalho igual ao de doze em tempos anteriores.     
        Um
        dos resultados será que com o tempo a capacidade acrescentada destas
        indústrias excederá a enorme demanda atual, e que esta em vez de
        aumentar com toda probabilidade se diminuirá; já vemos que o mundo se
        está enchendo de ferrovias, superando as necessidades do dia, e os
        reparos anuais provavelmente poderiam ser atendidos com menos da metade
        de estabelecimentos agora em existência. |  
      | Excesso de produção e
        falta de emprego |     
        
        Assim
        pois, nós estamos afrontando a condição peculiar de uma produção
        excessiva que motivará certa inação tanto do capital como do trabalho,
        enquanto que ao mesmo tempo muitos precisam de um emprego que os
        capacitaria para proporcionar-se as coisas necessárias junto com alguns
        luxos, tudo o que tenderia, em certo grau. a remediar o excesso de produção.
            
        A
        tendência para um excesso de produção. A tendência para um excesso
        de produção e falta de emprego é algo que está aumentando e que
        exige um remédio eficaz, em busca do qual andam os doutores desta ordem
        social, mas do qual o enfermo se negará a tomar. |  
      | Incremento e inflação
        — Reação e recessão |     
        
        De
        modo que (continuam os assalariados), enquanto nós nos damos conta que
        a produção principia a exceder a procura, vemos ao mesmo tempo que a
        concorrência reduz as ganâncias do capital e das máquinas, o que em
        toda parte do mundo atemoriza os ricos, diminuindo-lhes os seus lucros,
        e, em certos casos, ocasionando-lhes perdas; cremos não obstante que a
        classe que mais benefícios obteve por causa do tempo em que o mundo
        marchou “vento em popa” e da inflação, é a qual lhe pertence
        sofrer principalmente na reação, em vez das massas.
             Com
        este fim, e, já por meio da legislação, se fosse possível, ou
        fazendo uso da força nos países onde por uma razão ou por outra não
        se presta atenção à voz do povo nem se protegem os interesses das
        massas, a classe operária está tomando medidas para obter os seguintes
        resultados: |  
      | Procuras do Trabalho                 Os grandes Sistemas Ferroviárias               
 |     
        
        Com
        o fim de empregar mais operários sem aumentar a produção, e para
        equilibrar a prospectiva superprodução, provendo a um número maior de
        compradores com os recursos necessários para a compra dos objetos
        manufaturados, etc., se propõe a redução das horas de tarefa diária
        em proporção ao pesado e difícil do trabalho, sem diminuir por ele os
        salários.
             
        Se
        propõe diminuir a porcentagem de interesse para promover assim pela força,
        sob pena de ficar com seu caudal inativo, certa clemência da
        parte dos prestamistas para os que empregam seu dinheiro.    
        Com
        respeito às companhias ferroviárias, se propõe uma das duas: que se
        tomem medidas para que cheguem a ser propriedade pública e sejam
        operadas por empregados do governo, ou que a legislação restrinja as
        suas liberdades e limite os seus preços, forçando o seu manejo sob as
        bases que redundem em serviço melhor para o público. 
 Como
        agora marcham as coisas, as ferrovias construídas num período de
        valores inflados, em vez de reduzir seu capital em proporção à baixa
        dos valores experimentada em todo outro ramo de comércio, hão
        aumentado duas ou três tantos seu original e crescido capital em ações
        (o que comumente se chama “dar água” às ações), sem
        acrescentar valor real de alguma classe.
     A
        isto se deve, que grandes empresas ferroviárias se esforçam por pagar
        juros e dividendos sobre ações e bônus de empréstimo, que por término
        médio representam valores três ou quatro vezes maiores do que
        ferrovias novas
        custariam hoje em dia. Como conseqüência, o público sofre.     
        Dos agricultores é cobrado um preço excessivo pela
        carga, e em certas ocasiões lhes é mais vantajoso queimar o grão como
        combustível; por esta razão, e sem utilidade nenhuma para os
        produtores, o público paga preços exorbitantes pelos gêneros alimentícios.    
        Para remediar a situação se propõe, que as ferrovias paguem a seus
        acionistas ao redor de quatro por cento de seu valor efetivo, em vez de
        quatro a oito por cento sobre três ou quatro vezes seu valor real, como
        é feito agora pela maior parte de empresas, impedindo a competição
        entre elas por meio de certas manipulações secretas, para as quais
        todas se combinam. |  
      | Administração propõe         
 
 |     
        
        Muito
        bem sabemos (dizem os operários) que aos olhos dos que possuem essas ações
        aguadas, o mesmo que qualquer outra classe de ações, esta redução de
        utilidades em seu capital aplicado aparecerá como uma coisa terrível,
        como se lhes arrebatassem algo próprio; hão de sentir seriamente
        violados seus direitos (?) de utilizar as franquias concedidas
        pelo povo para exprimi-lo e sacar-lhes enormes utilidades, baseadas em
        valores fictícios, e é evidente que resistirão de quantas maneiras
        lhes é possível.
             
        Ao
        nosso parecer deveriam sentir-se agradecidos de que o público seja tão
        tolerante que não os obriga a restituir os milhões de dólares já
        obtidos desta maneira.     
        Estamos
        convencidos de que a época tem chegado em que as massas da humanidade têm
        de participar mais eqüitativamente das bênçãos deste dia de bênçãos;
        para isto é necessário o estabelecimento de leis que toda corporação
        voraz, repleta de dinheiro e de poder derivado do público, seja obrigada
        pela lei a servir-lhe a preços razoáveis. De nenhuma outra maneira
        estas bênçãos da Providência podem assegurar-se para as massas.     
        Ao
        mesmo tempo que consideramos as grandes corporações, representando
        capital, como beneficiosas até em alto grau, e redundando no bem comum,
        vemos no entanto que elas hão ultrapassado os limites de benefício até
        o grau de tornar-se em amos do povo, e se não forem refreadas, reduzirão
        os operários a escravidão e a miséria.    
        Estas
        corporações compostas de certo número de indivíduos mais ou menos
        ricos, avançam em direção para ocupar em relação com o povo
        norte-americano a mesma posição que os lordes da Grã Bretanha e de
        toda a Europa ocupavam em relação às massas, sendo a única diferença
        que maior poder se encontra ao alcance das corporações. |  
      |  |     
        
        Para
        evitar que nossos propósitos se frustrem, continuam os operários,
        necessitamos estar organizados. É indispensável que tenhamos a cooperação
        das massas ou nunca podemos levar a cabo nada contra tão imenso poder e
        influência. E ainda quando estamos organizados em uniões, etc., não
        deve interpretar-se de nenhuma espécie a nossa união como tendo visos
        de anarquia ou injustiça para qualquer classe.
             
        Nós,
        as massas do povo, apenas desejamos proteger nossos direitos e os
        direitos de nossos filhos, demarcando limites razoáveis a aqueles cujo
        capital e poder, por não tomarmos essas medidas, poderão triturar-nos,
        entretanto que ao serem usados própria e limitadamente, se tornariam em
        uma bênção geral. Em uma palavra, acabam por dizer, poremos em
        vigor a idade de ouro: 
          “Assim
          como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós
          também.” |  
      | Operários remunerados organizam para reforma
  
  
  
  |     
        Que
        felicidade traria a todos os interessados, se esse método tão razoável
        e moderado fosse coroado com êxito! se os ricos se sentissem
        satisfeitos com o que até agora têm obtido e cooperassem com a grande
        maioria da humanidade em seus esforços para alcançar o melhoramento
        geral e permanente da condição de todas as classes! se a regra de ouro,
        de amor e de justiça pudesse desta maneira pôr-se em prática!
        Entretanto, os homens em sua condição presente não observarão tal
        regra sem serem compelidos a ela.     
        Ainda
        quando entre os artifices do mundo se encontram alguns que mantêm estas
        idéias justas e moderadas, entretanto, a maioria não pensa desta
        maneira, senão que serão extremos, injustos e arrogantes em suas idéias
        e demandas, sem ter em conta a razão. Cada concessão da parte dos
        capitalistas apenas aumentará as demandas dos trabalhadores, e toda
        pessoa de experiência sabe que a arrogância e o espírito dominante da
        parte dos pobres e ignorantes são duplamente severos.     
        E
        assim mesmo, entre a classe capitalista também existem alguns que se
        acham inteiramente em simpatia com as classes operárias, e muito
        gostosamente poriam por obra sua simpatia implantando as condições
        necessárias para efetuar reformas requeridas; mas estas, em grau
        considerável, compõem a minoria e carecem de poder no tocante ao
        manejo das grandes corporações e ainda em alto grau em seus próprios
        negócios.     Se são
        comerciantes ou fabricantes, não podem reduzir as horas de tarefa diária
        nem aumentar os salários de seus empregados; porque os competidores
        poderiam pôr ao mercado os mesmos artigos por um preço mais reduzido,
        expondo-se desde logo a um contra tempo financeiro em que seriam
        envolvidos não somente eles, mas também seus empregados e seus próprios
        credores.
         |  
      | O quê causa a grande tribulação do “Dia de Jeová”?   |     
        Vemos
        pois que a causa natural da grande tribulação deste “Dia de Jeová”
        é o egoísmo, e uma cegueira total para tudo o que não sejam os
        interesses próprios, que se têm apoderado de ambos contendentes.
             
        Os
        operários se organizarão e unificarão seus interesses, mas o egoísmo
        destruirá a união; e todos, movidos principalmente por esse princípio,
        conspirarão e formarão planos nessa direção. A maioria, ignorante e
        repleta de arrogância, ganhará o controle, e a classe melhor será
        impotente para manter sob seu controle aquilo que sua inteligência
        organizou.     
        Os
        capitalistas chegarão à convicção de que quanto mais concessões
        fazem, maiores serão as demandas, e alcançarão logo a resolução de
        resistir a todas. O resultado será uma insurreição: no meio do alarme
        e confusão geral, o capital será retirado das empresas públicas e
        privadas, o que ocasionará a depressão dos negócios e um pânico
        financeiro.     
        Milhares
        de homens ficarão sem emprego, e por causa disto, chegarão à
        desesperação. Então, a lei e a ordem serão variadas — as montanhas
        serão inundadas por esse turbulento mar.
         |  
      | O derretimento de sociedade |    
        Esta
        será a maneira em que a terra se derreterá e os céus governamentais
        (a Igreja e o Estado) passarão; todos os soberbos e todos os que
        cometem impiedade, serão como o restolho. Então amargamente clamarão
        os poderosos, os ricos chorarão e prantearão, e o temor e a angústia
        estará sobre toda a multidão.
             
        Ainda
        nos nossos dias alguns homens sábios e perspicazes, ao dar-se conta das
        coisas que sobrevirão ao mundo, sentem os corações invadidos pelo
        terror como nosso Senhor o predisse. (Lucas 21:26)     
        As
        Escrituras indicam que neste choque geral, a Igreja nominal (inclusive
        todas as denominações), irá gradualmente aproximando-se mais e mais
        para o lado dos governos e dos ricos, perdendo desta maneira muito de
        sua influência sobre o povo e finalmente, cairá junto com os governos,
        e assim os céus [o domínio eclesiástico], ardendo, se dissolverão,
        passarão com grande estrondo.
         |  
      |         Um governo que porá
        em execução os princípios da justiça |     
        Toda
        esta tribulação porá o mundo em condições de poder dar-se conta de
        que não importa esses planos e arranjos ainda que sejam bons e sábios
        que o homem pode forjar, serão vãos e inúteis contanto que a ignorância
        e o egoísmo se encontrem no meio e predominem.
             Também
        convencerá a todos de que a única maneira prática de corrigir as
        dificuldades é por meio do estabelecimento de um governo forte e justo,
        que subjugue a todas as classes e ponha em execução os princípios da
        justiça até que de uma maneira gradual, sob circunstâncias favoráveis,
        o coração de pedra do gênero humano deixe de ser endurecido e torne a
        refletir a primitiva imagem de Deus.      
        Isto
        precisamente é o que o Criador tem prometido levar a cabo em benefício
        de todos durante o Reinado Milenário
        de Cristo, e por meio deste reino que Jeová há de introduzir lançando
        mão dos castigos e das lições deste dia de tribulação e de
        angústia. — Ezequiel 11:19; 36:25, 36; Jeremias 31:29-34; Sofonias
        3:9; Salmo 46:8-10.
         |  
      | Os que buscam a justiça sufrirão
        menos de temor e amargos presentimentos. |     
        Ainda
        quando este tempo de tribulação vem como resultado natural e inevitável
        da condição caída do homem e de seu egoísmo, coisa prevista e
        predita por Jeová sabedor de antemão de que suas instruções e leis
        seriam desatendidas pela maioria, até que por meio da experiência e da
        compulsão fosse forçada a obediência, não obstante, todos os que se
        dão conta do estado de coisas em perspectiva deveriam arranjar e
        ordenar seus assuntos de conformidade.
             
        A
        todos os mansos, tanto entre os que do mundo são humildes, como
        dos que compõem o corpo de Cristo, lhes dizemos: 
          “Buscai
          o Senhor (a Jeová, HG), vós todos os mansos da terra, que
          tendes posto por obra o seu juízo [a sua vontade]; buscai a
          justiça, buscai a mansidão; porventura sereis escondidos no dia da
          ira do Senhor.” (Sofonias 2:3, IBB)     
        Ninguém
        escapará por completo da tribulação, mas os que buscam a justiça e
        se regozijam na mansidão, terão muitas vantagens sobre os demais.     Sua
        maneira de viver, seus hábitos de pensamento e de ação, o mesmo que
        suas simpatias pelo justo, qualidades que os habilitarão a compreender
        a situação e também a apreciar a descrição bíblica desta tribulação
        e seus resultados, tudo isso contribuirá para diminuir os seus
        sofrimentos; especialmente em o que respeita aos temores que oprimem e
        amargos presentimentos.
         |  
      |  |  
      |       Sociedade
        enfraquese com cada novo espasmo de tribulação. | 
             O
        desenvolvimento dos acontecimentos neste Dia de Jeová será muito
        enganoso para os que não receberam a informação subministrada nas
        Escrituras. Virá repentinamente, assim como a pragana é consumida pelo
        fogo (Sofonias 2:2); em comparação com o longo tempo passado e sua
        lenta operação; entretanto, não será como um repentino relâmpago
        desprendendo-se dum tranqüilo céu, de maneira que alguns muito
        erradamente supõem, dando expressão a suas equivocadas teorias de que
        tudo o escrito com relação ao Dia de Jeová será cumprido em um dia
        de vinte e quatro horas.
             
        Virá
        como vem “o ladrão de noite”, no sentido de que sua aproximação
        será furtiva e inobservada pelo mundo em geral. A tribulação deste
        dia será espasmódica, uma série de convulsões, mais severas e freqüentes
        à medida que o dia se aproxima da convulsão final. Isto dá a entender
        o Apóstolo quando disse: “como as dores de parto àquela
        que está grávida”. (1 Tessalonicenses 5:2, 3, IBB)     
        O alívio
        somente virá com o nascimento da NOVA ORDEM de coisas — os novos céus
        (o domínio espiritual de Cristo), e uma nova terra (a sociedade
        reorganizada) nos quais habita a justiça (2 Pedro 3:10, 13) — nos
        quais em vez do egoísmo e da força, serão lei o amor e a justiça.
         |  
      |     Dores do parto no nascimento duma nova era |     
        Cada
        vez que uma destas dores ataca a presente organização política, sua
        força e seu valor irão faltando-lhes e será mais agudo o sofrimento.
        Tudo o que os doutores da sociedade (economistas e políticos) poderão
        fazer para o alívio do paciente será ajudar e prudentemente dirigir o
        curso do inevitável nascimento, preparando gradualmente o caminho para
        tal sucesso.
             
        Ainda
        que queiram, não poderão frustrá-lo, porque Deus tem decretado sua
        realização. Não obstante muitos dos médicos da sociedade se acharão
        em absoluta ignorância do verdadeiro mal do paciente e das imperiosas
        necessidades do caso. Estes tratarão de implantar medidas repressivas,
        e como a cada paroxismo de dor lhe sucederá um período de calma,
        intentarão aproveitar-se disto para fortificar os meios de resistência,
        aumentando desta maneira a tribulação e a angústia.     Ainda
        quando não poderão retardar por muito tempo o nascimento, por causa da
        sua incompetência para tratar o caso, apressarão a morte do enfermo, a
        qual é inevitável, porque a antiga ordem de coisas tem que morrer na
        tarefa de dar à luz a nova.
         |  
      |  |     
        Deixando
        de lado a forçosa ilustração apresentada pelo Apóstolo, falaremos
        sem rodeios: Os esforços das massas para sacudir o jugo do capital e do
        maquinismo moderno serão imaturos; e seus arranjos e planos serão
        insuficientes e incompletos, quando de tempo em tempo tratem de forçar
        o passo e rebentar as já demasiado estreitas ligaduras da “lei da
        oferta e procura”.
             
        Cada
        infrutuosa tentativa dará pé à classe capitalista para abrigar a
        arrogante segurança de poder manter a nova ordem dentro dos presentes
        limites; assim seguirão as coisas até que a força estringente dos
        governos e das organizações haja alcançado seu extremo limite,
        rompendo-se repentinamente a corda do organismo social; então toda lei
        e ordem desaparecerão, e difundida a anarquia geral e contagiosa trará
        o cumprimento de todo o predito pelos profetas com referência a
        um tempo de tribulação, (Daniel 12:1) “qual nunca houve, desde que
        existiu nação até aquele tempo”, e graças a Deus que não se há
        de repetir, porque o Senhor acrescenta que “nem jamais haverá”. (Mateus
        24:21)
         |  
      | Emancipação do mundo por mãos
        de um maior que Moisés. 
 |     
        A
        libertação de Israel do jugo egípcio, e das pragas que caíram sobre
        os egípcios, parece ilustrar a vindoura emancipação do mundo por mãos
        de UM maior que Moisés, a quem ele tipificou. Será uma libertação do
        poder de Satanás e de todo meio por ele posto em ação para escravizar
        o homem no pecado e no erro.
             
        Da
        mesma maneira que as pragas do Egito tiveram um efeito endurecedor cada
        vez que eram removidas, igualmente o alívio temporal das dores deste
        Dia do Senhor, tenderá em alguns para o endurecimento; estes dirão aos
        pobres o mesmo que disseram os egípcios a Israel, “Estais ociosos”,
        e por conseguinte descontentes! Provavelmente imitarão aos egípcios até
        o grau de aumentar-lhes a carga. (Êxodo 5:4-23)     Mas
        tais, como Faraó, à meia noite da última praga se sentirão algo
        abatidos, por não ter procedido desde o princípio de uma maneira mais
        prudente e moderada. (Êxodo 12:30-33)     
        Para fazer mais notória a similitude, chamamos a atenção de que as
        tribulações e angústias do “dia do Senhor” se qualificam de
        “sete taças da ira” ou “sete últimas pragas”, e que somente
        depois da última destas pragas é quando há de ocorrer o grande
        terremoto (revolução), em que todos os montes (reinos) desaparecerão.
        — Apocalipse 16:17-20. |  
      | O Dia de Tribulação é
        precisamente no seu tempo — o devido tempo determinado por Deus. |     
        
        Outro
        ponto digno de atenção com respeito a este dia de tribulação, é que
        está vindo precisamente no seu devido tempo — tempo
        determinado por Deus. No seguinte volume desta obra se apresentarão
        evidências tomadas do testemunho da lei e dos profetas do Antigo
        Testamento, como também de Jesus e dos profetas apostólicos do Novo
        Testamento. Tais testemunhos demonstram às claras e categoricamente que
        conforme a cronologia, este tempo de tribulação se acha situado nos
        princípios do glorioso Reinado Milenar do Messias.
            
        Este
        preparativo necessário para a obra vindoura de restauração durante o
        Milênio, é o que apressa a tribulação. |  
      | A sociedade é
        incapaz de adaptar a novas circunstâncias.   “Do suor do teu rosto
        comerás o teu pão, até que tornes à terra”. Gênesis 3:19
 |     
        
        Se o
        desenvolvimento do maquinismo que evita o trabalho manual tivesse
        precedido muito o tempo determinado da inauguração do justo e poderoso
        governo de Cristo, por causa do ócio resultante teriam sido aumentados
        os estragos que o pecado por seis mil anos esteve fazendo entre a
        humanidade, e desta maneira, a bênção proporcionada em forma de tais
        adiantamentos se teria trocado por um verdadeiro prejuízo para a raça.
             
        A
        experiência tem dado margem ao provérbio: “A preguiça é a mãe de
        todos os vícios”, assim aprovando a sabedoria do decreto divino: 
          “Do
          suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra”.     
        Como
        todas as disposições de Deus, esta é benevolente e sábia, e
        intentada para o bem final de suas criaturas.     A
        tribulação do dia do Senhor que já começa a deixar-se sentir,
        confirma a sabedoria do determinado por Deus, porque como já temos
        visto, que é o resultado da produção excessiva por causa do
        maquinismo que facilita o trabalho, e da impotência, da parte de vários
        elementos da sociedade devido a seu mútuo egoísmo, para conformar-se
        com as novas circunstâncias.
         |  
      | Se tivesse chegado antes a
        ciência, a tribulação assim mesmo teria sobrevindo com anterioridade. |     
        O
        fato de que Jeová está levantando o véu da ignorância e deixando
        gradualmente penetrar até a humanidade a luz da inteligência, e invenção,
        precisamente da maneira indicada, para o tempo determinado e com os
        resultados preditos, é um argumento irrefutável para comprovar que
        este é o tempo oportuno de Deus para inaugurar a nova ordem de coisas.
        (Daniel 12:4, 1)
             
        Se
        tivessem chegado antes os progressos da ciência, a tribulação assim
        mesmo teria sobrevindo com anterioridade, e ainda quando a sociedade se
        teria organizado depois do furacão e da dissolução dessa ordem, não
        teria resultado uma nova terra [um arranjo social] onde prevaleceria e
        habitaria a justiça, mas ao contrário, uma terra ou arranjo de coisas
        em que o pecado e o vício abundariam muito mais do que agora.     
        A
        repartição eqüitativa dos benefícios derivados do maquinismo moderno,
        com o tempo teria causado a redução das horas de trabalho, e assim, o
        homem caído com seus gostos depravados, livre já da sua salvaguarda
        original, longe de dedicar a sua liberdade e o seu tempo ao melhoramento
        intelectual, moral e físico, os teria destinado (como demonstra a história
        do passado) à libertinagem e ao vício.
         |  
      |  |     
        A
        erguida parcial do véu, que agora
        toma lugar, faz possível inumeráveis conveniências para serem
        desfrutadas pela humanidade, subministrando assim, desde os mesmos
        alvores da gloriosa idade de restituição, isto é o tempo de
        restauração de todas as coisas, o tempo para o cultivo das faculdades
        intelectuais, para o refinamento moral, o desenvolvimento físico, e
        também para levar a efeito os preparativos incidentais (alimentação e
        vestuário), para a recepção dos que de tempo em tempo sairão dos
        seus túmulos.
             
        Além
        disso coloca o tempo de tribulação precisamente num período em que
        será mais beneficioso à humanidade, durante a aurora do Milênio,
        quando segundo o disposto por Deus, e depois de ensinar-lhes a lição
        de sua própria inabilidade para a si mesmos governar-se, o qual a todos
        redimiu começará a derramar suas bênçãos sobre todos por meio de
        seu regime de ferro, e com o pleno conhecimento e ajuda que os capacitará
        a serem restaurados à perfeição original e à vida eterna. |  
      | “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do
        Todo-Poderoso descansará. Salmo 91:1  “Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio;
        a sua verdade é escudo e broquel.” Salmo 91:4
 | O
        Dever e Privilégio dos Santos     
        Um
        importante problema se apresenta respectivamente ao dever dos santos
        durante o tempo de tribulação, e sua atitude para as duas classes
        oponentes agora chegando à proeminência.     
        Parece
        possível que alguns dos membros de Cristo estejam ainda na carne
        durante certa parte deste “tempo de fogo”. A posição deles,
        entretanto, diferirá da posição de todos os demais, não tanto no
        sentido de que serão milagrosamente preservados (ainda quando é lhes
        distintamente prometido que dar-se-lhes-á o seu pão; as suas águas
        serão certas), mas o sentido de que estando instruídos pela palavra de
        Deus, não sentirão a mesma ansiedade nem o terror que não se pode
        acalmar, que sem dúvida acometerá o mundo.     
        Eles
        se darão conta de que a tribulação é a preparação, de acordo com o
        plano de Deus, para que o mundo seja abençoado; serão animados e
        confortados através desse tempo angustioso. Em Salmo 91 e em Isaías
        33:2-14, 15-24, o anterior se encontra enfaticamente descrito.     
        De
        tal maneira confortados e abençoados pelas consoladoras promessas do
        livro divino, o principal dever dos santos é o de mostrar ao mundo que,
        ainda no meio da tribulação e descontentamento geral, e ainda
        participando nos sofrimentos resultantes, eles estão alegrando-se em
        todo o tempo e não obstante se encontram cheios de regozijo e esperança,
        tendo em perspectiva o glorioso resultado predito na Palavra de Deus.
         |  
      | O descontentamento é comum.
          
 
 
 |     
        O Apóstolo escreveu que
         
          “é grande fonte de lucro a piedade com o
          contentamento”. Este, que sempre tem sido verdadeiro, terá duplo
        sentido e forca no dia do Senhor, quando o descontentamento é a doença
        principal entre todas as classes mundanas. Os santos deveriam ser uma
        notória exceção.     
        Jamais
        se tem visto uma época em que o descontentamento tenha reinado de igual
        maneira, apesar de que nunca os homens hão gozado de tantas bênçãos
        e favores.     Onde
        quer que dirigimos a mirada, seja já para os palácios dos ricos
        ostentando toda classe de conveniência e suntuosidade das quais Salomão,
        apesar de todo o seu esplendor, nem sequer sonhou, ou bem que observemos
        o cômodo lugar do sóbrio operário, em que se transluzem evidências
        de bom gosto, comodidade, arte e luxo, vemos que no tocante a variedade
        e abundância de comodidades, o tempo presente supera em grande maneira
        a todo outro período desde a criação; apesar de tudo, o povo se sente
        descontente e infeliz.
         |  
      | Devemos procurar as coisas
        dignas e necessárias, com contentamento.   Os santos não deveriam
        tomar parte nessa luta. |    
        É
        um fato que os desejos de um coração depravado e egoísta não
        conhecem limites. Até tal grau se tem empossado de todos o egoísmo,
        que quando olhamos em redor percebemos o mundo inteiro arremetendo
        loucamente, e fazendo esforços inauditos por agarrar-se na riqueza.
        Somente alguns poucos conseguem a meta de seus desejos intensos, os
        demais se sentem cheios de inveja e amargurados, porque eles mesmos não
        são os afortunados, e todos se sentem mais descontentes e infelizes que
        em tempos anteriores.
             
        Mas
        os santos não deveriam tomar parte nessa luta. Seu voto de consagração
        tem por objetivo correr, lutar e lançar mão de algo muito superior, um
        prêmio celestial. Essa é a razão pela qual todo aquele que tem feito
        semelhante voto se distancia de toda ambição terrena e não se esforça
        por coisas terrestres, exceto o que pertence para procurar as coisas dignas
        e necessárias; se presta atenção à conduta e ao exemplo do
        Mestre e dos apóstolos, não pode proceder de outra maneira.
         |  
      | 
 |     
        Sendo
        isto assim, além da sua piedade possuem contentamento, não
        porque carecem de ambições, mas porque as hão dirigido para o alto e
        se encontram absortos na tarefa de ajuntar tesouros no céu, querendo
        ser ricos para com Deus. Por este motivo, e devido o conhecimento que
        possuem dos planos do Criador, segundo se revelam em sua Palavra, os
        santos se sentem contentes, não importa quão pouco das coisas
        terrestres Deus lhes permite possuir. Estes podem alegremente cantar:
         “Seja
        qual for a minha sorte,eu sei que Deus me guiará.”
 |  
      |  |     
        Mas
        lamentavelmente nem todos os filhos de Deus desfrutam de tal condição;
        muitos têm sido surpreendidos pelo descontentamento dominante no mundo
        e a si mesmos se privam das alegrias da vida, tudo porque têm deixado
        de lado as pegadas do Senhor para dirigir seus passos para o mundo,
        tomar parte com ele, e buscar as coisas terrestres, mas muitas
        vezes sem lograr obtê-las; desta maneira participam do descontentamento
        geral, e deixam de sentir essa paz e satisfação que o mundo não pode
        dar nem consegue arrebatar. |  
      | 
           
 |     
        
        Sabendo
        isto, admoestamos os santos, para que abandonem a luta da cobiça, vanglória
        e descontentamento, para em troca lutar pelas riquezas superiores e a
        paz que elas subministram. Ao mesmo tempo lhes recordamos as palavras do
        Apóstolo:
         
          “De
          fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento. Porque
          nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém
          alimento e vestuário [necessários], estaremos
          com isso contentes. 
          “Mas
          os que querem tornar-se ricos [se têm êxito ou não] caem em
          tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas,
          as quais submergem os homens na ruína e na perdição. “Porque
          o amor ao dinheiro [tanto da parte dos ricos como dos pobres]
          é raíz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram
          da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. “Mas
          tú, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a
          piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Peleja a boa
          peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste
          chamado, tendo já feito boa confissão” — 1 Timóteo 6:6-12,
          IBB. |  
      |   “Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que
        tendes . . . ” Hebreus 13:5 |     
        
        Se o
        exemplo dos santos é um de contentamento, antecipação que sente gozo
        e uma alegre submissão às provas presentes, alimentados pela
        inquebrantável esperança do glorioso tempo vindouro, tais exemplos
        vivos são apenas valiosas lições para o mundo. E em adição a tais
        exemplos, os conselhos que os santos dêem a aqueles com quem estão
        associados, deveriam ser em conformidade com sua fé.
             
        Sua
        influência deve ser como bálsamo calmante e amortecedor de penas.
        Nenhuma oportunidade deveria deixar-se de usar para indicar a todos o
        glorioso tempo vindouro, anunciar o vindouro Reino de Deus,
        mostrando-lhes a causa real e o único remédio da angustiosa condição
        presente. — Lucas 3:14; Hebreus 13:5; Filipenses 4:11. |  
      |     Mensageiros do Reino —
        Embaixadores de Paz   
 |     
        A
        pobre humanidade geme debaixo do peso não somente de suas doenças
        reais, mais também das imaginárias, e especialmente, por causa do
        descontentamento produzido pelo egoísmo, pelo orgulho e a ambição
        desmedida, tudo o que aflige e atormenta aos homens, porque não podem
        plenamente satisfazê-los.     
        Portanto,
        compreendendo os ambos lados da situação, nos pertence aconselhar a
        todos quantos prestem ouvidos, que se contentem com o que possuem,
        esperando pacientemente o tempo que Deus tem determinado para fazer vir,
        ainda até eles, as multíplices bênçãos providas pelo seu amor e sua
        sabedoria.     
        Se nós
        nos colocamos a sondar e inflamar as feridas, reais ou imaginárias, só
        causaremos um prejuízo aos que deveriamos ajudar e bendizer, e por
        conseguinte, aumentaremos seu descontentamento aumentando seus
        sofrimentos. Ao contrário, se cumprirmos nossa missão de predicar as
        boas novas de um resgate dado por TODOS, e as correspondentes bênçãos
        que a TODOS se hão de proporcionar, seremos verdadeiros mensageiros do
        Reino — seus embaixadores de paz. Como está escrito: 
          “Quão
          formosos sobre os montes [reinos] são os pés [os últimos
          membros do corpo de Cristo] do que anuncia as boas novas, que
          proclama a paz, que anuncia coisas boas” — Isaías 52:7, IBB. |  
      | 
 O Reino à Mão é o único remédio e esperança.
 O Reino eminente . . . |     
        As
        tribulações deste “Dia de Jeova” proporcionarão
        oportunidades para proclamar a mensagem de boas novas vindouras, tais
        como poucas vezes se têm apresentado; bem-aventurados os que seguem as
        pisadas do Mestre, e fazem como o bom samaritano que venda as feridas e
        derrama nelas o azeite de consolo e o vinho de alegria.
             
        Aos
        tais se lhes assegura que sua obra não é em vão; porque, “quando
        os teus juízos estão na terra, os moradores do mundo aprendem
        justiça”. — Isaías 26:9, IBB.         Como
        a do Pai celestial, assim também a simpatia de seus filhos em sua maior
        parte deve inclinar-se para os legítimos desejos da gemente criação,
        lutando para sacudir de alguma maneira o jugo opressor; ainda que, assim
        como Ele, devem recordar com compaixão e simpatia àqueles das classes
        opostas que desejam ser justos e generosos, mas cujos esforços são
        dificulatados tanto pelas debilidades de sua natureza caída como por
        causa do meio ambiente, e sua associação e dependência com outros.     
        Mas
        o povo do Senhor não deve abrigar simpatia alguma para os desejos e
        esforços arrogantes e insaciáveis de qualquer destas classes.     Suas
        palavras devem ser cheias de calma e moderação, e sempre promotoras de
        paz, a não ser que se ataque um princípio. Devem recordar que a
        batalha é do Senhor e que tanto a política como os assuntos sociais não
        têm solução definitiva alguma, à parte da predita na Palavra de
        Deus.     
        Portanto,
        o primordial dever dos consagrados é o de estar alerta para que não se
        coloquem ao lado que possa estorvar o carro de Jeová, mas em troca,
        “estai quietos, e vede o livramento do Senhor”, no sentido de
        claramente compreender que não têm parte alguma no conflito por ser
        este a obra de Jeová, levada a cabo por outros canais.     Em
        vez de deter-se em tais coisas, devem avançar ao desempenho da missão
        a eles conferida, proclamando o reino celestial que está às portas,
        como a única esperança para todas as classes, e o único remédio para
        esta doença universal.
         |  
      |   
          
            | “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus;sou exaltado entre as nações, sou exaltado na
              terra.”
 — Salmo 46:10
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